Por Miguel Arcanjo Prado
Um dos meus grandes orgulhos nessa carreira chamada jornalismo, na qual estou há seis anos, é ter trabalhado na mesma redação que Roberto Hirao, em meus oito meses no jornal Agora São Paulo, do Grupo Folha, entre outubro de 2008 e junho de 2009.
Tenho uma baita satisfação em dizer que tomei vários cafés com o Hirao na cantina do 10º andar do famigerado prédio da Folha de S.Paulo, na alameda Barão de Limeira, e que fui um dos privilegiados em conferir as primeiras provas do livro “70 Lições de Jornalismo” (Publifolha, 216 pgs., R$ 29,90), que ele lança neste sábado, às 11h, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo.
O livro é bem simples e direto. Traz 70 colunas que Hirao publicou na Folha da Tarde, nos tempos em que foi ombudsman da publicação já extinta. Cada observação é mais do que preciosa. É um verdadeiro tratado sobre o jornalismo diário, sobre a verdade que cada repórter, editor e redator deve buscar para seu leitor.
O livro do Hirao não deixa de ser também testemunha de uma época importante de nosso país. Ele fala de Collor, de obras públicas na cidade e até do tetracampeonato da nossa seleção canarinho, na Copa de 94. Hirao é sábio na simplicidade de seu texto. Como ele é no dia a dia, coisa que muitos bons jornalistas desse país puderam conferir de perto. Como eu fiz.
Ah, para quem está por fora de quem é Roberto Hirao, aí vão algumas informações básicas: ele começou a carreira no extinto Última Hora. Em 1973, assumiu a editoria de cidades da Folha de S.Paulo. Na Folha da Tarde, foi editor e ombudsman. Atualmente, dá expediente diário como editor da primeira página do jornal Agora São Paulo.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
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5 comentários:
Miguel, o Hirao é um orgulho pra todos nós. O herói mais legal do mundo!
Seu post é muito sensível, digno de toda a sabedoria do Hirao.
Thiago
Concordo com tudo o que vc falou, Miguel. O Hirao é um exemplo para todos nós. Tenho também muito orgulho de ter convivido com ele durante mais de dez anos. Primeiro, na Folha da Tarde. Depois, no Agora. Não poderei ir ao lançamento do livro, mas depois vou comprar pq faço questão de ler.
Thiago, o Hirao é herói.
Fabíola Reipert, você também é uma dos privilegiados de ter aprendido lições pessoalmente com o Hirao.
Abraços!
Eu também, Miguel, trabalhei na mesma redação que o Hirao, na época do Carlinhos Brickmann e do Adilson Laranjeira. Grande pessoa! Tenho orgulho como você de ter convivido com você. beijos.
miguel ola tudo bem!me tira uma duvida vc é irmão ou parente do cantor luiz arcanjo do grupo evangelico trazendo a arca,obrigado pelo espaço e q Deus te abençoe. Elizabeth/pe
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