segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Coluna do Miguel Arcanjo nº 163



DILU, GUTA E TELÉ

Por Miguel Arcanjo Prado*

De dissílabos bons são feitos três nomes pelos quais nutro paixão incomensurável. Três mulheres de personalidade forte e coração de tamanho descomunal fazem minha cabeça. Trio que me foi dado pelo jornalismo, profissão que escolhi.

Dilu Gomes é a figura que comanda o Cedoc da TV Globo Minas. Em meus tempos de estagiário por lá, corria ao centro de documentação para buscar fitas do telejornal MGTV para colocar as reportagens e, claro, as receitas do Terra de Minas na recém-criada Globominas.com. Dilu, sempre prestativa, me recebia com um enorme sorriso, mesmo diante das buscas de arquivo mais estapafúrdias. E sempre me apresentava novas aquisições da biblioteca do Cedoc: livros e DVDs que faziam minha alegria por horas de felicidade simples. Hoje, mesmo vivendo em São Paulo, Dilu continua presente, sempre fazendo observações pertinentes a esta coluna, da qual é leitora número um.

Certa vez, lisonjeado com a presença de Guta Nascimento em uma das concorridas festas de meu famigerado apartamento da avenida São João, disse que recebia um bastião do jornalismo. E falo isso sem nenhum pudor. Em meus tempos de estudante na Fafich da UFMG, o nome dela já estava estampado na minha lista de profissionais que admirava. Mulher da pá virada, Guta já rodou mundo produzindo algumas das melhores reportagens que você assistiu na Globo, no SBT e, agora, na Record. Tê-la como companheira de cafezinhos na cantina do seu Cícero, na sede da Record na Barra Funda, é prazer desmedido.

Outra colega de Record, Telé Cardim foi quem avisou Geraldo Vandré que sua Pra Não Dizer que Não Falei das Flores perderia o Festival Internacional da Canção para Sabiá, de Tom e Chico. Para isso, pegou um avião, sem sequer ter passagem, rumo ao Rio e cumpriu sua missão. Além dessa proeza, registrada de forma saborosa no livro obrigatório A Era dos Festivais, do meu colega Zuza Homem de Mello, Telé tem outras histórias que não acabam. Ela fez teatro no Arena, jogou biribinha no cantor Roberto Carlos, ouviu as primeiras composições de Chico Buarque apresentadas pelo próprio, foi mulher pioneira no telejornalismo e, sindicalista das boas, até enfrentou o ministro Gilmar Mendes por este ter cassado o diploma dos jornalistas. Atrevida que só, ela é garantia de riso, causos nostálgicos e energia viva todos dos dias.

Se eu peço algo para 2010 além de saúde e paz, é estar rodeado de gente do naipe dessas minhas três amigas de força inversamente proporcional ao tamanho do nome. Viva Dilu, Guta e Telé!

*Miguel Arcanjo Prado é jornalista, gosta de gente do bem e deseja a você um 2010 repleto de coisas maravilhosas.

9 comentários:

Guta Nascimento disse...

[amei a ´nossa foto´]
[totalmente ´as panteras´]
[a telé é a nossa farrah fawcett!!!]
[e deixo aqui público meu carinho imeeenso por você]
[conhecer o miguel foi um dos Top 5 do meu 2009]
[s.a.u.d.a.d.e.s.]
[que em 2010 a gente tome muitos e muitos e muitos cafés divertidíssimos]
[tudo de bom]
[beijocas]

adriana alves disse...

adorei a coluna, Miguelito!
Vc arrasa sempre!
Bjs.

Odilon disse...

ei Miguel
eu também adoro gente do bem, também te desejo um 2010 iluminado!
um abraço grande
Odilon

Rachel disse...

Miguelito,

To há um tempão querendo escrever, mas acabo adiando e não o fazendo. Antes de tudo, queria dizer que adoro ler sua coluna! Seu texto é leve e dá prazer a quem lê (mas disso você já sabia! hehehe)

Outra coisa é que eu vi você dia desses no Super Pop, falando da Claudia Leite, se não me engano. Estava zapeando e, ao ouvir uma voz familiar, esperei que aparecesse sua imagem, que me deixou cheia de orgulho!! rs

Numero três é que, nessa última coluna, me pareceu que você está trabalhando na TV Record. Entendi certo? É que eu estou fazendo estágio aqui na Record do Rio e achei o máximo a possibilidade de sermos novamente colegas de trabalho, ainda que remotamente. heheheh

Saudades dos tempos de Tv UFMG.

Aproveito para desejar um belíssimo Ano Novo!

Beijocas,
Rachel Dimetre

Pat Pinheiro disse...

ei querido,
passei aqui pra limpar a caixa já que estou naquela semana da folga - depois do lerê da semana passada - e encontro sua coluna.
Boa desculpa pra mandar beijos e desejar um ano de paz. Verdadeiramente paz. Tenho pensado muito nisso e tenho me decepcionado bastante. As pessoas não querem paz. Ficam falando de paz como algo lá do outro lado do mundo, de coisas que são o oposto de uma guerra, quando na verdade, teríamos que fazer a nossa paz aqui, todo dia... brigando menos com o coleguinha, entendendo que todos somos humanos, erramos, podemos corrigir nossos erros, voltar atrás, sorrir... Mas não. Os mundos são fechados, a lei da vantagem é a regra e lá se vai o mundo por água abaixo...
Então, já que sua coluna sempre desperta bons sentimentos, que venha, pra você, um ano de paz pra que você continue trazendo pra gente, um pouco de tudo isso, assim, remexido e custurado... tudo junto, um pouco de cada vez.
beijo grande,
Pat Pinheiro.

roberto disse...

gostei do texto

anninha disse...

gostei!

Daniel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Daniel disse...

Ótimo texto!