sábado, 10 de julho de 2010

Coluna do Miguel Arcanjo nº 168

Claudia Leitte e eu

Por Miguel Arcanjo Prado*



Miguel Arcanjo e Claudia Leitte fotografados por Julia Chequer

A primeira vez que ouvi Claudia Leitte foi logo quando ela estourou com a banda Babado Novo. Estava em Belo Horizonte ainda, e Gabriel, meu irmão caçula, gostava de escutar aquela loirinha surgida na Bahia. A música dela falava mais a ele do que a mim e não dei muita bola.

A primeira vez que vi o rosto de Claudia Leitte foi pela TV, sentada no sofá da Hebe pela primeira vez. Também não liguei muito, assim como quando a minha editora durante meu estágio na Globominas.com, o portal da TV Globo Minas, vivia a cantarolar a música da moda de então, "Bola de Sabão". Achava até engraçadinha a canção. Mas era só isso.

A primeira vez que conversei com Claudia Leitte foi por telefone, ou "via Embratel", como ela prefere dizer, citando Cazuza. Era 2007, já estava formado, em São Paulo, trabalhando como repórter da revista Contigo!. Precisava fazer uma matéria sobre sua lua de mel em Las Vegas. Falamos quase uma hora ao telefone. Ela sempre solícita e fazendo o papo cada vez mais agradável. Ficou uma boa impressão.

A primeira vez que vi Claudia Leitte foi poucos meses após essa conversa. Ela estava no estúdio de André Schiliró, em São Paulo. Eu ao lado da parceira e ótima fotógrafa Silvana Garzaro estávamos incumbidos de fazer o making of. A entrevista correu solta. Fizemos a pauta completinha. Ao fim, Claudia me perguntou: "Está bom de entrevista?". Eu disse que sim, certo de que ela fosse encerrar a nossa estada por ali. Então, ela me surpreendeu com um convite sorridente: "Vamos então ficar batendo papo". Falamos de faculdade, de amor, rimos, imitamos gente, cantamos, enfim, amizade à primeira vista ao perceber que dividia muita coisa com aquela menina da mesma geração que a minha, apenas um ano e meio mais velha do que eu.

A primeira vez que vi Claudia Leitte no palco foi quando, ainda desconhecedor de sua música, fui ver um show que ela fazia para uma marca de barbeador. Fiquei bem na frente e qual não foi a minha surpresa ao perceber que Claudia cantava as músicas olhando nos meus olhos. Depois, num outro encontro, ela confirmou, deixando-me encabulado: "Aquele show eu fiz para você".

A última vez que vi Claudia Leitte foi no sábado passado. Aguardava ao lado da imprensa carioca o começo da entrevista de lançamento de sua nova turnê, Rhytmos, no Riocentro. Quando ela entrou, atravessou a sala, deixando fotógrafos em polvorosa, e caminhou até o canto onde eu estava. Para minha surpresa, deu-me um carinhoso abraço e um beijo no rosto. Só depois desse gesto tão breve, mas tão significativo para mim e para ela, foi que que tomou lugar no centro da roda.Ao fim do show, chegou para mim e disse, no pé do ouvido: "Sei que a gente não tem muito tempo, mas um dia a gente vai ter. O importante é que eu te amo e sei que você me ama". É verdade, Claudia. E é por você ser essa mulher linda que hoje, no dia de seus 30 anos, digo apenas: Parabéns, menina, e que Deus te abençoe muito!

*Miguel Arcanjo Prado é jornalista e, por ironia da vida, só passou a ter um disco de Claudia Leitte há três semanas.

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5 comentários:

Jean Scharlau disse...

Salve, Miguel!
Me inscrevi como seguidor do blog.
Abração.

Fernanda Guerra Gil disse...

Amei a coluuna, Mi.

Bjos

Odilon Esteves disse...

querido Miguel
que bonita sua coluna sobre a Cláudia Leitte!
a gente vê dela, e vê muito de você.
um abraço saudoso
Odilon

Flávia Miranda disse...

Que lindos!!!!! E vc tá barbudo, anjo, que sucesso!!!!!! Tá lindo, lindo!!!!

Bjos,

Flávia

Adolfo disse...

Sempre gostei da Claudia. E é bom saber que nos bastidores ela é ainda melhor.