Por Miguel Arcanjo Prado
Foi com a frase que titula este texto que um integrante da montagem "Oceano" agradeceu a plateia da Ópera de Arame, no Festival de Curitiba, no último domingo. Ele fazia referência aos preços exorbitantes da trupe do Cirque du Soleil em comparação ao de seu grupo: R$ 40.
A afetação em excesso do ator que faz o papel do menino que vive uma aventura no oceano fantástico dentro de sua banheira --onde perde seu patinho amarelinho-- não prejudica a montagem, que trouxe efeitos visuais e um belo cenários para o evento. Em meio à água do lago que circunda a Ópera de Arame, a montagem ganha mais força.
Os palhaços divertem, mas o número do homem que levanta outro com um braço só é de deixar todo mundo de boca aberta. Apesar de ainda precisar apurar mais a técnica de muitos de seus integrantes e diminuir os erros diante dos olhos do público, o espetáculo cumpriu sua proposta básica explicitada no fim: ser um quase Cirque du Soleil tupiniquim. E por que não?
Foto: Daniel Sorrentino/Clix
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário